A criação do mapa de solos mostrado no post anterior seguiu o fluxo de procedimentos acima. Tudo começa com um levantamento sobre a área de estudos buscando informações sobre a geologia, o relevo e o que pode existir sobre os solos.
Depois disso, começa o mapeamento propriamente dito. Localizam-se as aerofotografias que recobrem a área, que são escaneadas e georeferenciadas. Sobre elas é feita uma fotointerpretação preliminar para identificar unidades que apresentam formas do relevo e outros elementos da paisagem semelhantes.
Depois desse trabalho preliminar: Por o pé na estrada e ir caracterizar os solos em campo, tanto em trincheiras ou como em tradagens.
Depois de tudo identificado, coletado e analisado em campo, chega-se nisso:
A partir dessa vivência em campo descobre-se, além dos tipos de solos que caracterizam as unidades previamente fotointerpretadas, solos que não foram identificados em trabalhos anteriores ou associações solo-paisagem que não foram mapeadas nas aerofotos. Ou seja, deve voltar ao computador para uma interpretação refinada e produção do mapa final.
Isso não acabou ainda! Com o mapa final preparado volta-se ao campo para a caracterização detalhada dos perfis de solo representativos das unidades de mapeamento e depois vem a produção do relatório final.
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